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domingo, 15 de março de 2009

Never coming home.

Quando tomamos algumas decisões, nós mudamos todo o percurso. Não importa se já
estava pré definido, você muda tudo a frente.

Quando eu fui a NI na quinta, eu fui sabendo o que ia acontecer, tanto que falar
tudo nem foi tão dificil assim. Já tava tudo dentro de mim, gravado. Quando eu fui
falando, eu sabia que não era eu que estava falando. Eu estava entorpecida. Eu não
senti, nem sinto nada. As vezes me pego encolhida num canto olhando pro nada. As
vezes eu lembro que preciso de mais do que um pé na frente do outro. Que tem
coisas que vão além de inspirar e expirar.

Eu nunca achei que iamos terminar assim. Nunca achei que na verdade eu não ia
sentir muita coisa. Talvez por não ter caido a ficha ainda. Talvez por na verdade
achar que ainda há esperança e um dia voltar. Acho que eu rompi muitas coisas na
quinta feira. Rompi o medo de perder quem importa. Rompi a ligação. Rompi os
dados.

Dói. Todo dia, 24 horas, cada lembrança. Cada voz, cada cheiro, cada palavra. Ta
aqui, gravado que nem tatuagem. Doendo, pulsando. Ai, eu aprendi a tecnica ninja
de não prestar atenção. E é assim que eu continuo. Fazendo respiração cutanea.

Aprendendo a viver. Não me deixar ser guiada. Embora, a luz que me cegou foi o
que me guiou até aqui. Dói falar com cada um. Dói respirar.
Eu acho que tem volta. Se não tivesse volta, eu não estaria respirando agora. Eu
ainda estou inteira. Não inteira. Porque cada um ficou com uma parte...mas, achei
que ficaria pior. Mas acho que é por isso, porque há esperança. Meu coração não é mais um chumbo e nem dói.

Mas, acho que eu precisava disso. Eu precisava parar de me sentir uma pedra no
meio de tudo. Eu tava me sentindo assim desde domingo, e se eu não saisse, eu
estaria impedindo um certo fluxo natural. Eu sei que vocês vão ficar bem. Eu sei
que vou ficar bem.

Nathany:
Eu não sei, eu acho que o último ato de controle foi aquele. Depois disso, acho que
os dados ainda estão na mesa mas só pra quem quiser jogar. Você sempre terá meu
coração. Você sempre tem uma parte minha em/com você. Eu acordo e lembro de ti,
eu ouço música e lembro de ti. Até no trabalho você está me mim. Eu não vou ficar
bem até você estar do meu lado de novo (que coisa gaaaaaaaaaaaaay), mas sei que
m breve, tudo estará acabado. Você se tornou parte de mim, e não há separação
que tire isso. (there's a ocean between us, but that's nor very far )

Vinicius:
Você é o ar que eu respiro, o mundo aos meus pés, minha alma, minha sanidade.
Mas agora eu preciso fazer a "respiração cutânea". Minha alma sempre é sua, não
há como pegar de volta. E sei que tudo vai voltar a ser como antes, mas ao mesmo
tempo tudo vai estar diferente. Acho que eu rompi as correntes erradas. Aquela que
me prende a você ainda está aqui e está forte porque eu não consigo me soltar. Mas
o mesmo tempo eu estava achando que eu fiz você fazer algumas desistencias que
não devia ter feito, então... eu prefiro sair e deixar você respirar também e
depois, um dia voltar. Porque eu espero que tenha volta. Cada célula minha reclama
da sua ausência. Mas, acho que isso tem que ser bom pra mim e pra você. Eu só
sobrevivo. E eu tenho que aprender a viver. Eu posso tirar você da minha vida, mas
eu não consigo de tirar da minha alma.

(Everything’s so blurry
And everyone's so fake
And everybody’s empty
And everything is so messed up
Pre-occupied without you
I cannot live at all
My whole world surrounds you
I stumble then I crawl)

Tudo vai ficar bem, mais rápido que parece.