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sábado, 31 de janeiro de 2009

Is this the end of me?

Eu tenho medo de me magoar.
Tenho medo de sofrer.
Sofro por antecipação.
Não vejo como tudo isso mudar.
Estagnei. Fiquei nessa e não tenho a mínima ideia de como sair daqui. Não sei a quem pedir ajuda, nem sei em como ter ajuda. Não estou vivendo e estou num ciclo de repetições ferrado.

Se eu pudesse eu mudaria tudo. Do corte de cabelo, as roupas, lugares e até algumas pessoas. Mudaria tudo, faria tudo de outro jeito. Quando meus avós foram morar em teresópolis eu me perdi. Fiquei sem saber como respirar e sabe o que eu fiz? Eu saia de segunda a segunda pra não sentir dor e nem contar a ninguém que eu sentia dor. A única pessoa que pelo menos deveria saber que eu estava mal, eu afastei. E nós estragamos tudo. Afinal, pra todos, nós eramos o par perfeito. Na verdade, somos os amigos perfeitos. Se a gente não tivesse estragado tudo.

Eu me perdi. Eu estou perdida. Eu luto pra não sofrer mais cada dia eu sofro mais e mais. Eu não vivo. Eu entrei numa rotina e não sei como sair. Como mudar algo que está com um defeito permanente? Qual é o meu conserto? Será que eu tenho que me perder de vez e achar a Priscila escondida num porão velho e cheio de poeira?

Mudar. Mudar como? Eu ainda tenho que ir trabalhar num lugar que mesmo não sendo onde eu queria trabalhar, ainda é um bom lugar. Mesmo assim, ainda é uma rotina. Como mudar isso?

Eu não gosto de quem eu vejo no espelho. Eu vejo uma criança fraca. Que todos julgam forte, mas eu to aqui, quebrada, machucada e eu não peço ajuda porque a ajuda que qualquer um pode me dar não é o bastante. Porque eu preciso me ajudar. Eu não sei por onde começar. Como alguém pode ter medo de ser feliz? Eu vou explicar... eu era muito feliz com o Thiago. Eu quis muito o Thiago. E eu tive momentos muito felizes. Mas eu fui muito triste, eu fui magoada e ali eu vi que o que eu queria poderia me trazer dor, então eu parei de querer. Eu matei aquela Priscila. Por isso, eu tenho medo de lutar. Porque eu tenho medo do que eu posso ter que aguentar.

Como eu faço pra viver? A verdade é que eu to sobrevivendo, mesmo assim, a qualquer momento eu posso me tornar uma máquina. Sabe o que eu mais queria num dia de sábado qualquer? Ir a Nova Iguaçu, ver meus amigos e me sentir parte de um lugar. Porque eu não me sinto parte de lugar nenhum e isso que faz eu me perder um pouco mais. Não tem um lugar na face da Terra que me faça eu me sentir integrada.

Eu fico remoendo o passado. Sofrendo por coisas que já passaram. Coisas que eu podia fazer diferente mas não fiz. E por que não seguir em frente? Ficar rodando e rodando e no fim, aonde eu vou chegar?
Caroline tem razão, preciso dar um basta nisso tudo. Mas como? E por onde começar?

-" já chega de chorar por passado, de querer voltar no tempo de olhar pra trás, passado é passado, o que importa é o presente e o futuro a Deus pertence.
viva, não sobreviva. :/
a vida não é simplesmente por todos os problemas a postos, escrever sobre tudo o que sente achando que vai por tudo pra fora sem mover um dedo.
tu tem que agir, não esperar um milagre.
'Caroline, eu tenho medo de ser feliz. Eu tenho medo de me magoar. O que é RIDICULO"


Ela tem razão. Sabe o mais legal? Pra ver como eu não sou normal, eu tenho medo de ser feliz. De lutar pelas coisas que eu quero e conseguir. E na pior das hipóteses, não conseguir.

Por outro lado, ela tem razão. Eu tenho que parar de olhar pra trás e me magoar. Já foi. Eu fiz. Agora, é aceitar. Chega de dor. Ao menos isso, nós concordamos.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Nota mental: Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembrança

Eu cheguei cedo em casa. Liguei a tv e estava passando o filme. Eu já vi milhões de vezes, sabia que ia chorar mas resolvi insistir. Hoje eu já tinha feito algo que havia me machucado de novo, então, dor por dor.

Eu fiquei pensando em como seria se eu apagasse mesmo minhas memórias... com a teoria, como no filme, que talvez eu encontrasse a pessoa que eu apagasse; [já que é isso que acontece no filme.] Como me sentiria depois? Será que teria coragem?Ai me pus a pensar no passado. Eu já quase não lembro do meu namoro com o T. e muito menos com o L. parece que foi num passado tão distante. Eu lembro de coisas aleatórias... mas parece que minha mente bloqueou e eu já não sinto nada. E sinceramente, o que eu lembro não são as lembranças mais agradáveis.

Em compensação, eu ainda sinto meu estomago revirar quando lembro dos dias que encontrei o A. na rua... isso porque eu lembro. Foi pior no dia. Mas não lembro de ter chorado. Acho que na época eu me forcei a não chorar. Embora lembre de noites que bem, melhor esquecer.
Fico me perguntando por que depois dele, eu praticamente me fechei. Eu me impus a agir como se não precisasse de ninguém, nem de cuidados e me apeguei a uma pessoa que não tem nada a ver comigo. Mais fácil admitir uma paixão platonica pelo melhor amigo do que admitir o que realmente acontece dentro de mim.

Se eu e Clementine temos algo em comum, com certeza é que somos pertubadas. Colocamos um muro na frente da felicidade e fingimos naturalidade com a solidão. Será que é mesmo "destino" o que aconteceu? Será que não haveria mesmo, de forma alguma outra forma? Poderia haver, caso a impulsividade, a confusão não houvesse falado mais alto. Não importa agora, afinal, está feito.
Meu Joel hoje em dia me conta os encontros que marcou, as meninas que ficou e eu penso em como isso me afeta. Mas, eu não posso falar muita coisa, eu fui a primeira a tentar manter a amizade falando sobre o mr. degay. Então, eu comecei, eu aguento. Me pergunto, então por que comecei? Vou mais além, por que então eu terminei? Não parece haver muito sentido nas minhas explicações hoje em dia, e muito menos sofrer por elas, quando elas já datam mais de um ano. Será que minha mente é tão pertubada assim?

Não sei. Ultimamente não sei muitas respostas. Nem sei porque isso agora. Só sei que vou sentir, até o dia que resolver bloquear e seja como os outros. Será que ainda há chances de final feliz como Clementine e Joel? Eu não sei e não gosto muito de pensar nisso, já que não vejo muitas oportunidades disso acontecer, mas... por que não? Sempre há chances de um final feliz, ou, um outro final feliz.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Never look back, she said.

-Nota mental: Dor.

Poderia tentar colocar em palavras como eu me sinto. Da maneira mais fácil, seria como se tivesse perdido algo e não houvesse como recolocar lá. Aquela tristeza, sensação de vazio. Ainda sintomas de recaída? Who knows...
Quando eu me distraio, até que eu me saio bem. Não penso, porém logo depois vem o vazio. E aí eu percebo a dor. Como algo não fisico pode doer tanto? Você na verdade, não sabe onde está a dor, você só sente. Você chora, você cai, você pensa, você remói. Mas onde está exatamente a dor? No coração? Eu tenho um coração partido? Quem não teve e não sobreviveu, mesmo com sequelas, todos sobrevivem.
Acho que meu grande problema foi ter escondido a dor. Eu escondi a dor e fui seguindo em frente. Até que eu "dei de cara" com tudo aquilo que doia e então percebi que a dor ainda estava ali. Eu só a joguei embaixo do tapete, pras visitas não perceberem que estava ali. Manchado. Dolorido. Dolorido...
Por que não tomar um analgésico e pronto. Morfina? Morfina. Eu não sentiria dor.
Eu não sei mais ignorar a dor. Só dói. Porque eu passei 1 ano me enganando. Gente, eu sou boa nisso. Agora, aguenta.
Lembro agora de Lua Nova. Foi o livro que eu mais me identifiquei. Uma casa vazia. Reformada. Mas só a sala, pras visitas. Eu não tenho um sol só meu. Eu tive e perdi. Então eu fico só com a casa, reformada, mas só a sala. Um produto com defeito. One damage. Causado por mim. A questão não é me fazer de vítima. A questão toda é a dor. Mais uma vez a autosabotagem.


Eu fiz a escolha. Eu optei por nunca mais assistir Naruto.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Under my umbrella

Eu nunca sei como começar um blog. Como se começa mesmo? Pulamos essa parte. Mais um blog pra colocar pra fora tudo o que tenho vontade. Vamos por notas mentais.

Recaídas;
Saudades;
De volta ao ínicio;
Under my umbrella.

-recaídas-

Todo ser já deve ter tido uma recaída por um ex. Eu não sei explicar o motivo da minha. Será que eu deveria? Mas então, sabe quando você tem vontade de puxar assunto com a pessoa, mandar sms e afins, isso pode se considerar recaída. O que fazer? O que fazer ainda mais quando você foi quem deu o pé na bunda. Por motivos que ele nunca irá entender, poderia até se você tentasse, mas qual seria o motivo plausível mesmo? Autosabotagem. Com hífen ou sem hífen? Tanto faz.
Quando você está feliz demais, ao menos eu, eu tenho tendencias imensas à autosabotagem. Impulsividade. Medo de sofrer. Pior, medo de ser feliz. Antecipação. Por tudo isso, e muito mais que eu nunca falaria com ele, por seria incrivelmente banal perto do que eu o fiz sentir.
Será que se eu contar que eu fiquei do dia que terminamos ao dia que ele voltou a falar comigo sem assistir um anime, ele entenderia? Sem conseguir ler um mangá sem chorar e lembrar dele? Que meu ódio por Naruto veio ao fato de toda vez que eu assistia eu começava a soluçar sem ninguém entender por que? Pelo simples motivo, me lembrava a ele. Que eu chorei uma semana seguida quando eu vi que ele apagou meus depoimentos escritos por ele? e que se as pessoas seguem em frente, eu acho que fiquei parada.
Mas nada disso vai mudar, o que eu tenho é uma recaída. Porque eu sinto que deixei algo pela metade e eu sou complicada demais. Mas pelo menos por 7 meses, eu fui feliz. Uma hora passa, não passa? Uma hora, eu me perdoo. Se é que eu consigo fazer isso. Enquanto isso, eu me mantenho com minha recaída.

- Saudades -

Me pergunto se quando eu venho embora meus avós também sentem como se um buraco voltasse ao seu lugar. A ida é sempre difícil. Entrar no ônibus, deixar eles lá e o buraco negro aqui. Meus avós que me criaram, a separação até que foi fácil se você pensar que eu ignorei. Eu queria ter coragem pra ir morar com eles e deixar tudo aqui. Mas não tenho. E eu sinto saudades. Até quando eu estou com eles. Me diga, por que dói tanto?
A questão toda não envolve só meus avós. Envolve meus amigos também. É dificil tentar conciliar minha vida familiar com as dos meus amigos. Sinto falta deles. De saber da vida deles. Odeio amizades de internet, mas as vezes é só essa que eu consigo ter. Telefone, internet que vida é essa? Como fazer pra conciliar tudo? Trabalho, amigos, faculdade, família. É mais difícil quando se está do lado de dentro.

-De volta ao ínicio-

Como se começa um blog. Aposto que não é dessa forma. Você deveria se apresentar, dizer o motivo pelo qual fez o blog, como pretende mante-lo e afins. Eu já começo dizendo das minhas recaídas e como [não] lidar com isso. Pois é. Eu não sei como lidar com o que eu sinto. Por isso, de volta ao ínicio. De volta ao que eu não sei.

-Under my umbrella-

Eu vou ficar por aqui, embaixo do meu guarda chuva. Esperando meus sentimentos se acalmarem e tentando dar um rumo à minha vida. Saber o que eu realmente quero, me perdoar pelos erros que cometi que eu fico repensando a cada noite. Será que eu terei o tempo ao meu favor? Eu não sei. Não sei muito bem o que eu quero. Só quero saber o que eu quero.